sábado, 14 de maio de 2011

Movimento Organizade de Combate à Homofobia

  Uma ong de Minas Gerais que ganha um destaque especial aqui no nosso blog.

http://www.movimentolgbt.org/


homofobia é crime galera. Precisamos acabar com essa pratica imunda do nosso país. 
hoje em dia, varios homossexuais morrem assassinados no nosso país!
temos que lutar em favor dessa causa nobre. 
e mostrar que é válida qualquer manifestação de amor. 
o MOOCAH retrata muito bem oque é necessario para acabar com a homofobia.
precisamos de você tambem nessa luta.
uma mistura de política e amor à vida!

Homens menos tolerante que mulheres!

Coisass novas galeraaa!


Ao medir o preconceito de uma sociedade, o psicólogo americano Gordon Allport elaborou uma escala que vai de 1 (restrita a xingamentos) a 5 (disposição de exterminar o grupo, como acontece em países que punem a homossexualidade com pena de morte). Os níveis 2 e 3 representam, respectivamente, exclusão e discriminação. E o Brasil, de acordo com a pesquisadora Cristina Lasaitis, se encaixa na segunda pior faixa, a 4, que se refere à agressão física e ao assassinato. E uma das principais culpadas por esse quadro preocupante é a cultura machista ainda dominante no país. “Seus mitos de virilidade regulam o status social entre os homens”, explica.
Mas o preconceito deles, em geral, se limita a casais formados por dois homens e não necessariamente por duas mulheres – o que está ligado ao já conhecido estereótipo de suas fantasias sexuais. “De maneira interessante, enquanto tendiam a ‘erotizar’ as lésbicas, os homens heterossexuais declaravam profundo desagrado frente a imagens de gays” durante o estudo elaborado pela Unifesp (veja detalhes ao lado).
‘Normas tradicionais’ - Segundo a pesquisadora, a homofobia se mostra muito específica nos homens, enquanto as mulheres costumam apresentar respostas menos negativas. Isso acontece porque, em geral, eles dão mais importância às normas sociais tradicionais - como a de que homem deve ficar apenas com mulher e vice-versa.
É a “cultura do macho”, como Cristina define. “O perigo é que essa ideologia - a masculinidade - parece só existir na negação obsessiva da feminilidade e da homossexualidade. Criou-se a ideia de que para ser um ‘verdadeiro homem’ é necessário ser homofóbico, sendo parte do seu papel apontar, reprimir, humilhar, ridicularizar e até agredir aqueles que não se enquadram no mesmo perfil.”

Homofobia: o que leva alguém ao cúmulo de uma agressão?

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Tabu: a homossexualidade nunca é retratada de forma explícita Tabu: a homossexualidade nunca é retratada de forma explícita (Creatas)
"Se não houver uma tentativa de habituar a população com a visão do romantismo homossexual, ele sempre será encarado como algo extraordinário, escandaloso"
Cristina Lasaitis, pesquisadora
Eles têm presença garantida em tudo o que se proponha a retratar o dia a dia da sociedade - seja como personagens em novelas ou participantes de reality shows. A 11ª edição do Big Brother Brasil, por exemplo, é a que traz o maior número de homossexuais e bissexuais: quatro (assumidos até agora), além da transexual Ariadna, que saiu na primeira semana. Enquanto isso, na novela das nove da TV Globo, Insensato Coração, o núcleo de personagens gays também cresce. Mas o aguardado beijo entre casais do mesmo sexo continua fora de cogitação, porque “o público não está preparado”, diz o autor Gilberto Braga. Na vida real, eles também conquistam seu espaço. Mesmo a passos lentos, eles já começaram a conquistar direitos legais semelhantes aos concedidos a heterossexuais, como a permissão para recorrer a técnicas de reprodução assistida para ter filhos e o benefício da previdência privada a seus companheiros. Ainda assim, à medida que os homossexuais se fazem mais presentes e assumidos - são 19 milhões no Brasil, segundo estimativa de grupos ativistas - parece crescer também a intolerância. E isso se reflete nos impressionantes casos de agressões contra gays e lésbicas - de acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada dois dias um homossexual é morto no país vítima do preconceito.
Porém, quanto mais casos surgem (confira os recentes abaixo), menos se explica o que leva uma pessoa ao cúmulo da agressão pela simples preferência sexual do outro. Um estudo feito pelo Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que esse comportamento pode ser despertado por uma espécie de autodefesa. “Essa agressividade pode ser uma resposta a uma sensação de incômodo, insegurança ou ansiedade desencadeada pelo tabu da homossexualidade”, explica Cristina Lasaitis, pesquisadora que coordenou o estudo Aspectos Afetivos e Cognitivos da Homofobia no Contexto Brasileiro, que foi tema de sua tese de mestrado. “Esses sentimentos devem ter maior influência no preconceito do que o ódio propriamente dito.”
Digital Vision
Agressões: 'amigos' incentivam comportamento
Agressões: 'amigos' incentivam comportamento


O poder do grupo -
E ao se sentir mais acuado ou receoso perante alguém considerado diferente, uma pessoa já intolerante pode transformar esse comportamento defensivo em violência, impulsionado principalmente pelo apoio de seu próprio grupo - basta ver que raramente um caso de agressão ocorre apenas entre duas pessoas. “Quando falamos de homofobia, geralmente colocamos em foco o relacionamento entre diferentes grupos e ignoramos a importância do fator intragrupo, no caso dos agressores”, salienta Cristina.
Por isso, a pesquisadora enfatiza que “o grupo tem um papel fundamental nas agressões”. Ela acredita que, sem o respaldo dos amigos, a chance de uma pessoa partir para a violência é muito menor, ainda que a vítima também esteja sozinha. E esta espécie de amparo, que lhe dá até a sensação de poder dividir a culpa, é visto como uma “vantagem” em ser homofóbico. “Durante a agressão, predomina um forte sentimento de confraternização, de pertencimento, de coesão de grupo, além da adrenalina natural do momento. É quase como um banquete, cabendo à vítima, ironicamente, o papel mais dispensável.”
Destruir o tabu - Para começar a mudar esse quadro, a pesquisadora entende que é essencial criminalizar a homofobia. “Além do instrumento legal para punir tais atos, isso criaria uma pressão simbólica contra a violência ao transmitir à sociedade a noção de que homofobia é crime”, destaca. Ao mesmo tempo, é muito importante trabalhar na desconstrução do tabu que envolve a homossexualidade, destruindo estereótipos e se preocupando em informar corretamente e de forma natural. “É preciso mostrar a todas as pessoas que a homossexualidade também está no mundo delas, presente na forma de familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, e que o respeito e a boa convivência é uma questão de cidadania.”
E a melhor forma de ilustrar esse tabu a que a pesquisadora se refere é lembrar exatamente de como as novelas retratam os casais gays, preocupando-se em deixar o romance apenas subentendido e nunca de forma explícita, como evitando o beijo para o qual “a sociedade não está preparada”. Para Cristina, está é “uma representação hipócrita", que traz a ilusão de que o assunto está resolvido. "Se não houver uma tentativa de habituar a população com a visão do romantismo homossexual, ele sempre será encarado como algo extraordinário, escandaloso.”

SEXUALIDADE: Desatando os nós na adolescencia.


 Um pouco dessa história começa por volta dos 10/12 anos, quando meninos e meninas começam a sofrer as primeiras transformações físicas, que vão ser responsáveis pelo amadurecimento da sexualidade.

Durante todo o desenvolvimento do indivíduo, desde o nascimento até a puberdade, as mudanças físicas ocorrem muito lentamente. Mas é por volta dessa idade, que essas mudanças vão se dar num processo bastante acelerado.


No menino, agora rapaz, ocorrerá um amadurecimento dos testículos e da bolsa escrotal . Em seqüência, o crescimento do pênis. Um ano depois, mais ou menos, acontece a primeira ejaculação; vai haver também, uma intensificação na transpiração, no aparecimento de acne (cravo), no desenvolvimento da musculatura e no engrossamento da voz.

Já na menina, há o surgimento da menarca (que é o nome da primeira menstruação), o crescimento dos seios, o aparecimento dos pêlos nas axilas e na genitália (vulva) e o aumento da oleosidade da pele, com o surgimento da acne.
Podemos considerar que é na adolescência que ocorre a grande descoberta da sexualidade e dos sentimentos de namoro, “ficar” e paixão.

A partir dessas mudanças que falamos, o que estava, de certa forma, à nível do imaginário passa a ser real.

É na adolescência que se intensificam a masturbação e, muitas vezes, ocorrem as primeiras relações sexuais.
Vale dizer que a masturbação faz parte do desenvolvimento da sexualidade de todas as pessoas: não causa doença, não vicia e nem mesmo é feio, sujo e pecaminoso. Essa “brincadeira”de descoberta do próprio corpo e prazer, cada um pratica da forma que melhor lhe convêm.


Dúvidas da garotada:


A masturbação faz acabar com o esperma?

Léo, 13 anos

Não, Léo, porque os homens não nascem com uma quantidade “X”de esperma. É uma produção, podemos dizer assim, contínua.



A moça pode perder a virgindade masturbando-se?

Bia, 15 anos.

É bastante difícil, porque normalmente as moças se masturbam manipulando o clitóris. É preciso ter cuidado com objetos pontiagudos, porque, estes sim, são perigosos e machucam.


Qual a idade em que uma pessoa deve começar a se masturbar e qual a freqüência certa?

Celso, 15 anos.


Não existe uma idade certa. As pesquisas na área da sexologia mostram que ela é mais freqüente na adolescência e na velhice, quando os idosos ficam mais sozinhos, nessa cultura que acredita que o idoso não têm desejo sexual ou que a “velhinha é sem-vergonha” se ela sai para namorar. E na adolescência, porque a sexualidade está “ à flor da pele”, com a mudança do corpo, da cabeça e dos hormônios que estão “trabalhando à todo vapor”.

Outra coisa: não existe uma freqüência certa. Cada pessoa tem um “relógio interno” muito próprio e um prazer muito individual que decide o que lhe é apropriado. Por isso, a freqüência normal vai depender do ritmo “ïdeal” para cada um..

E mais: A garotada NÃO deve acreditar que...


A masturbação faz crescer os peitos dos homens, parecendo que têm “pedrinha” dentro;


O homem fica fraco;


Todo mundo percebe quando uma pessoa se masturba;


Masturbação dá espinha;


Provoca esterilidade ou,


Faz crescer os órgãos sexuais.


Mas essa(s) descoberta(s), muitas vezes, extrapola o próprio corpo e, meio que por curiosidade, chega ao outro, o colega, através de brincadeiras, como o “campeonato de ejaculação” no banheiro: rapazes ficam querendo ver quem ejacula mais rápido, quem goza mais longe ou quem “segura mais”. Isso faz parte dessa descoberta a que nos referimos e não significa que ele tenha interesse sexual pelo amigo ou colegas. Ou ainda as meninas que começam a estabelecer a intimidade com as amigas, justamente no momento da descoberta dos seios, da menstruação, dos segredos e interesse por “aquele garoto que nem lhe dá bola”e do medo que dá o início do primeiro namoro: “como é que se beija?”, “E se ele quiser transar comigo?”, entre outras interrogações.


O que percebemos claramente é que todo esse processo ainda está muito preso aos papéis - com todas as cobranças - do que significa ser homem e mulher na nossa sociedade.


E não têm escapatória, cobram mesmo!: O rapaz, ao entrar na adolescência, tem que provar sua masculinidade, cantando todas as meninas, porque, se ela “der mole”e ele não for, vão dizer que ele é bicha. E justamente o oposto acontece com as garotas: se ela sair com dois, três rapazes, será logo chamada de “galinha”.


A manifestação do desejo na adolescência é bem mais difícil para as moças, do que para os rapazes. Isso porque as mulheres são bloqueadas desde cedo nos seus desejos e nas suas primeiras manifestações sexuais. É aquela velha história: O homem tem mais necessidade de sexo do que a mulher. E a gente sabe que isso não é verdade . Sendo assim, a adolescente se sente muito culpada e angustiada quando percebe que também tem uma manifestação de sexualidade, que sente desejo pelo namorado ou mesmo que o acha um tesão e, também que tem vontade de transar com ele.


Inclusive, é bastante comum as moças atribuírem a transa, caso ela ocorra, a insistência do namorado ou “quando percebi já tinha acontecido”. É raro encontrarmos moças admitindo que tiveram relação sexual com o namorado por opção.

E o risco de uma relação não planejada, é que ela ocorre sem os devidos cuidados ou a prevenção necessária: que é usando camisinha.

Não podemos esquecer que sexo é, também, responsabilidade. É ser responsável por si e pelo outro. É ser responsável pelas conseqüências.



Dúvidas da garotada:


...tenho 16 anos, sou virgem. Namoro um rapaz e gosto muito dele e ele de mim. Sinto muito tesão por ele quando a gente namora e vontade de transar. Mas tenho medo que possa doer muito...

Mariana

A dor da primeira relação tem muito mais de mito do que de realidade. Pode doer um pouco, sim. Mas quanto mais estiver relaxada, menos dor ou nenhuma terá.

A postura e compreensão do namorado, serão muito importantes.
Se além de relaxada, a garota estiver consciente de que é isso mesmo que está querendo, e não está ali apenas para satisfazer ao outro ou se não ele transa com a colega, melhor será esse encontro.

Creio que a moça em todas essas situações deve conversar abertamente com o rapaz. Ele – principalmente se for adolescente – também estará temeroso. É um engano pensar que os homens tiram essa situação “de letra”. Quanto mais jovem, mas difícil será. Igualzinho às mulheres. Outra coisa: se a adolescente – e o mesmo recado vai para os rapazes – estiver com muita dúvida na cabeça, certamente esse não é o momento certo para iniciar uma vida sexual.



...todas as minhas amigas já cresceram e eu continuo parecendo uma criança.

Raquel, 12 anos.

Cada garota é diferente da outra, como toda pessoa na verdade. Algumas com 12 anos já têm o corpo bem formado, enquanto outras, ainda estão se desenvolvendo.


Os responsáveis por essas mudanças são os hormônios, igualzinho como acontece com os rapazes.


...quase todo o dia quando acordo eu estou com a cueca melada...

Luis Cláudio, 13 anos.



O que acontece com o Luis, e todos os garotos nessa faixa etária, é super natural. Ao atingir a puberdade e adolescência, quando o rapaz ainda não se masturba ou transa, pode acontecer dele gozar à noite, durante o sono, num sonho associado a sexo. A isso chamamos produção noturna. É sinal que está produzindo espermatozóide.


...e o meu pênis toda hora fica duro.

Rafael, 13 anos.

É sinal de que está excitado. Os garotos já pararam pra pensar em que momento isso ocorre? Creio que é quando está beijando, fazendo carinho ou pensando em sexo ou em alguma moça.

Na adolescência é mais freqüente isso ocorrer “toda hora”, porque o garoto está se descobrindo e a própria sexualidade, sem ter muito controle sobre suas reações.

Também é comum o pênis ficar ereto (duro) quando não se está excitado, mas com a bexiga cheia, freqüentemente quando acorda pela manhã, com vontade de fazer xixi. Popularmente se costuma chamar, nesse caso, “tesão de mijo”.


Como estamos vendo, a adolescência é um processo de “busca” de uma identidade, sendo a identidade sexual peça determinante. E durante essa “busca”, são comuns as fantasias ou os contatos com o mesmo sexo. Quer dizer, a iniciação sexual se faz, muitas vezes, entre rapazes com rapazes e entre moças com moças. O que não significa que eles serão homossexuais quando se tornarem adultos. Esse tipo de comportamento não é mais que uma etapa na evolução afetiva.


Podemos dizer que, até os 10/12 anos, eroticamente, o indivíduo está muito voltado para si mesmo, para coisas suas. A partir daí, percebe que a excitação do seu pênis ou da vagina, assim como o tocar o próprio corpo, emana sensações muito prazerosas.

Nessa idade, existe uma excitação muito grande e um desejo enorme, e que dá muito medo.
Então, o que pode ser mais fácil de acontecer? No momento inicial, é procurar algo mais semelhante para exercitar essa sexualidade.

Consideramos isso mais uma etapa de exercitar consigo mesmo, para depois conseguir o outro, o diferente, a pessoa do sexo oposto.


Uma adolescência que não tenha as fantasias de desejo em relação ao próprio sexo, assim como em relação ao sexo oposto, algo pode estar errado.


Agora, mesmo que esse (a) garoto(a) venha ter uma orientação homossexual, é importante que seja respeitado(a) como qualquer outra pessoa. Como é.




O Grupo:


Nessa idade o que o grupo fala, é lei!

Vocês já notaram, por exemplo, como os amigos, a “patota”, influenciam no comportamento dos jovens?
É porque estão passando por um período que não é mais de criança, nem ainda de adulto. Então, nessa fase, vivenciam uma identidade grupal. E é através do grupo, que vão buscar a autonomia - negando a criança, que lembra a dependência dos pais - para continuar crescendo e atingir a maturidade.

Finalizando, como fica pai e mãe nessa história?


O papel de pai e mãe - ou de quem cuida do jovem - , abertos ao diálogo e não fazendo o papel de censores, será decisivo para que a garotada tenha uma vivência saudável de sexualidade. No entanto, é importante sabermos que por mais que tenhamos pais abertos e presentes, essa experiência inevitavelmente ocorrerá, porque são experiências muito individualizadas e únicas.


E quanto mais próximos estiverem, sem aquela indecisão costumeira - “Não faz isso. Afinal, você já é um homem!”. Para em seguida, “nada de chegar tarde em casa, hem?, você não tem idade pra isso” - , característica de quem tem dificuldade em aceitar que o(a) filho(a) já cresceu, melhor será para que o adolescente passe por essa etapa da vida sem maiores problemas. Não acha?

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Definição: O que é adolescência??

Coisass novas galeraaa!


Adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Este período é marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo comportamentais. Não se pode definir com exatidão o início e fim da adolescência (ela varia de pessoa para pessoa), porém, na maioria dos indivíduos, ela ocorre entre os 10 e 20 anos de idade (período definido pela OMS – Organização Mundial da Saúde).
Adolescência e puberdade

Muitas pessoas confundem adolescência com puberdade. A puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada pelas transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e meninas. É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e 12 e 14 entre os meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Estes ficam preparados para a reprodução. 


Durante a puberdade, os meninos passam pelas seguintes mudanças corporais e biológicas: aparecimento de pêlos pubianos, crescimento do pênis e testículos, engrossamento da voz, crescimento corporal, surgimento do pomo-de-adão e primeira ejaculação.


Entre as meninas, as mudanças mais importantes são: começo da menstruação (a primeira é chamada de menarca), desenvolvimento das glândulas mamárias, aparecimento de pêlos na região pubiana e axilas e crescimento da região da bacia.

Hormônios e comportamento

Durante a adolescência ocorrem significativas mudanças hormonais no corpo. Além de favorecer o aparecimento de acnes, estes hormônios acabam influenciando diretamente no comportamento dos adolescentes. Nesta fase, os adolescentes podem variar muito e rapidamente em relação ao humor e comportamento. Agressividade, tristeza, felicidade, agitação, preguiça são comuns entre muitos adolescentes neste período.


Por se tratar de uma fase difícil para os adolescentes, é importante que haja compreensão por parte de pais, professores e outros adultos. O acompanhamento e o diálogo neste período são fundamentais. Em casos de mudanças severas (comportamentais ou biológicas) é importante o acompanhamento de um
médico ou psicólogo.
Socialização

Uma marca comum da maioria dos adolescentes é a necessidade de fazer parte de um grupo. As amizades são importantes e dão aos adolescentes a sensação de fazer parte de um grupo de interesses comuns.
Gravidez na adolescência

No Brasil atual, a gravidez precoce tem se transformado num grande problema de saúde pública. Com poucas informações e uma vida sexual ativa cada vez mais precoce, muitas adolescentes estão engravidando numa época da vida em que se encontram despreparadas para assumir as responsabilidades de mãe. Ao se tornarem mães, estas adolescentes acabam deixando de lado uma importante fase de desenvolvimento (algumas até mesmo abandonam os estudos). Mais preocupante são aquelas que buscam o aborto, tirando a vida de um ser e colocando em risco suas próprias vidas.